Do Silêncio da Poeta

Quando silencias e ficas ausente,

Sinto que tuas mãos rabiscam

Novas rimas em cânticos líricos;

E traçam uma nova poesia

Que sempre me deixa perplexa...

E minha alma em permanente festa.

É tão bom ser poeta,

Escrever com o coração

A ternura que invade a alma

E faz transbordar toda emoção,

Das trovas às vezes tristes,

Outras vezes feito oração...

Em silêncio escreves versos,

Teus olhos vislumbrando luz,

Enquanto tua alma se aquieta

Num suspiro de paixão;

Que acalenta a vida,

Tornando real até mesmo a ilusão!

Deus te abençoe, poeta,

Pois confiou-te a mais bela tarefa:

A de fazer germinar as sementes

Da pureza e do amor que abrange o ser,

De quem ainda tem esperança

E se deixa embriagar pelos versos do poeta...

( Uma homenagem para a poetisa: Guida Linhares )