Laços

[homenagem ao meu irmão, Marcos

Por ocasião de seu aniversário em 22 de junho]

É, meu amigo...

Quando a vida nos der "oi" por cortesia,

Poderemos romper com o mar e a maresia,

A gente vai ver a tristeza, a alegria

Confluindo e revirando como peças dessa vida.

É, meu amigo...

O que farei quando o mundo quiser dar um tapa em minha cara

E eu disser que a coisa toda 'tá errada?

Sem que haja nem comida nem tostão?

E quando meu despejo for pr'a porta do furgão?

Quando alguém ousar me derrotar

E matar a minha vida simplesmente com o olhar

Por ti eu chamarei pelo sonar,

Telepático, empático sonhar.

Admiro tua sede por triunfo.

Aprendo com teu jeito de ver o dom, o mundo

Ao som das notas do violino como trunfo.

Com tua dança de honestidade,

Conquista o mundo, cria uma cidade.

Vive pela breve eternidade

Criada por ti, por teu olhar...

Os laços entre irmãos serão eternos,

E jogamos sempre assim de ser adultos e eternos.

Seja em tua Inglaterra ou no breu do teu castelo

Aprendo com tua luz a ser humano, a ser sincero.

Ler o futuro supera as marcas do passado

Que eu marco velejando,

Que eu vejo do meu Barco...

Sei que ler o futuro supera as marcas do passado

Que eu vejo velejando

Que eu marco do meu Barco...

Caio Trova
Enviado por Caio Trova em 16/07/2010
Código do texto: T2380407
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