Poetisa das águas

Das brisas leves que ressoam pelo corpo

Antes fosse outro a caminhar pelo jardim

Das algas vivas poetisas, entreposto,

Sentires o gosto desse seu mar que não tem fim

Cálidos, são seus olhos, mulher menina,

Assim ressurgia no ventre toda à luz

Levante vida no andor da poesia

E do pórtico, ao longe se via, o que de perto não se traduz

Deveras o prazer de tê-la, não distante,

E por um instante desbravar todo esse seu mundo

E se admiro-te tanto, entenderás o diamante...

Repouso água em seus versos tão profundos

(dedico esse poema a Alga, essa extraordinária poetisa além-mar, lá da terra dos fados, dos grandes navegadores que é Portugal. E que tem nos presenteados com tantos lindos versos, sempre falando do amor e do mar. Além de ser um grande ser humano e uma doce amiga. Beijos querida e espero que gostes).