Perfume de Mel
Acomodou-se em teu chão a poeira,
tuas ruas, sob o negro asfalto...
Silenciou a poesia da brincadeira,
das velas, a luz morreu lá no alto...
Será sempre saudade o que florir,
o que houver para lembrar de ti,
desejaria a alma navegar ao porvir,
por certo, em águas da antiga Irati...
O tempo rumina todas as lembranças,
quando se folheia outros dias,
viver é como desmanchar tranças,
deixar voar a inocência das fantasias...
A história cobrirá nossos passos,
nossa passagem o teu lindo céu azul,
mas sempre ficará em ti nossos traços,
de orgulhosos filhos da pérola do sul!
Malgaxe
Acomodou-se em teu chão a poeira,
tuas ruas, sob o negro asfalto...
Silenciou a poesia da brincadeira,
das velas, a luz morreu lá no alto...
Será sempre saudade o que florir,
o que houver para lembrar de ti,
desejaria a alma navegar ao porvir,
por certo, em águas da antiga Irati...
O tempo rumina todas as lembranças,
quando se folheia outros dias,
viver é como desmanchar tranças,
deixar voar a inocência das fantasias...
A história cobrirá nossos passos,
nossa passagem o teu lindo céu azul,
mas sempre ficará em ti nossos traços,
de orgulhosos filhos da pérola do sul!
Malgaxe