Nada fiz

Na rotina do cotidiano

Calma, normal, amena

Olhou chorando para mim

Por culpa de um telefonema

A noticia veio a mim

Eu não soube reagir

Não sabia como ajudar

E eu, nada fiz

Ela pediu ajuda

Ajudá-la, como eu quis!

Ela chorou no meu ombro

E eu, nada fiz

Cheguei ao encontro dela

Que me queria ao seu lado

Era dela o telefonema

Ainda não tinha aceitado

Ali a mãe dela descansava

Era o fim da aurora

Quando ela mais precisava

Nada fiz, fui embora

Ela pediu ajuda

Ajudá-la, como eu quis!

Ela chorou no meu ombro

E eu, nada fiz

Não queria ter ido aquela hora

Ir embora foi a minha culpa

O que eu mais queria te pedir agora

...Desculpas.

Em memoria de...

Elenice Gonçalves de Oliveira

Nícolas Lúcio
Enviado por Nícolas Lúcio em 16/09/2011
Reeditado em 16/09/2011
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