HANNAH VALERE, a Graça coroada de Ouro!

HANNAH VALERE, a Graça coroada de Ouro!

Oh, Aphrodite, senhora de Chipre,

coroada de ouro!

Faz brilhar a luz dos meus olhos.

Traz diante de mim a luz feiticeira

da minha doce amiga

Ana Valéria!

Ela é meu bem-querer,

‘não a troco por todo reino da Lídia.’

‘ “Sessa” tudo o que a Musa antiga canta’,

atende o meu pedido, senhora de Chipre!

“... aí a força húmida do vento Zéfiro transportou-a sobre as ondas do mar retumbante numa espuma delicada; e as Estações, com ornamentos de ouro, receberam-na com alegria, vestiram-na com roupas imortais; na sua cabeça imortal colocaram uma coroa bem trabalhada, bela, de ouro [...] E, uma vez colocados todos os ornamentos à volta do seu corpo, levaram-na para a companhia dos imortais.” (Hino Homérico, VI, vv.3-15)

Um beijo, minha suave Valere,

do Sylvius, o da selva.

Campinas, verão ornamentado d’ouro de 2006.