Na visão distorcida do homem
Por entre curvas largas e estio,
Enclausuraram-me numa pira
Que findou velhos sentidos;
Armazenados em bronze quente
Retinindo aos sons do talhe e do martelo
Petrificando aos poucos ao vento...
Nas curvas e contornos do tempo;
Sem pressa fora esculpida em êxtase 
Sem vagidos ou gemidos...
Ganhando uma nova vida
Plasmada e'mantada...
Por mãos divinas!
Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 23/03/2012
Reeditado em 24/03/2012
Código do texto: T3570896
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