Meu passarinho ( Homenagem ao poeta Mario Quintana)
Passarinho ganhou espaço, sem limites
Faz viagem intergalática
Fugiu das garras da ignorância
Abraçou a vida por inteira
Sem medo seguiu viagem
Desembarcou no tempo
Interrompeu o vento
O poeta fez-se pássaro em jardins eternos
Onde não há verão e inverno
Onde a alma é plena
O passarinho apenas voa...voa...
Por caminhos puros, estradas livres, vias serenas
Onde o ser é transparente
Quem ama não precisa provar
Trabalhar é cumprir metas
No silêncio ermo do amor
Sem grito, sem turbulência
Apenas sentir o gozo de ser útil
Lá vai o passarinho semear
Passarinhar no imenso Éter
Versos que eu gosto de dizer
Versos que sempre eu hei de amar
Tece versos pelo espaço
Perfumes lunáticos desprendem
Luzes da sabedoria
Leva alegria aos rincões universais
Seus raios amenizam a Terra