De Alma Bárbara

A Alcides Maya, imortal de São Gabriel.

Visão das lonjuras

Num fundo de campo

Largos horizontes, em rincões perdidos...

A alma do pago, nas páginas dos livros

Aos olhos de um guri

Da Estância do Jaguari...

“Ruinas Vivas”,

De morte e de vida

Do Miguelito e do Estaqueador

Ruinas Vivas, vivas feridas

Retratos da vida

Num tempo que não passou.

“Tapera”,

De “Alma Bárbara”

Velhos cenarios,

Tão imortais

Nos versos, de Alcides Maya

Estas imagens, sempre atuais.

Abre tuas asas

Sobre esta querência

Alma imortal, de alado condor...

Lá vem Neco Alves pelo corredor

Aos olhos de um guri

Da Estância do Jaguari.