A moça de Paraty

Eu vi uma moça sentada...

Eu a vi parada, com as pernas sobre o mar...

Essa moça de lindos caracois nos cabelos...

Moça que tem perfume de água cheiro...

Ela, encantada com Paraty...

E depois de algum tempo se descobriu Mirim...

Moça da fonologia, do Guarani e do Banto...

Moça que tem sangue brasileiro e africano...

Ela com seus cabelos dourados...

Narra a história de um espírito antepassado...

Onde há lama também há chuva, assim Nanã a dizia...

Sobrenome indígena que embala a minha poesia!

Jacqueline Oliveira
Enviado por Jacqueline Oliveira em 09/07/2012
Código do texto: T3767851
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