SALA DE AULA

Abri meu livro e vi um índio;
As penas vivas no seu cocar.
Suas aldeias,
suas florestas.
Seu jeito humano de cuidar.

Vi tantos rios cristalinos e
a natureza a respirar.
Vi a terra cheia e vida;
antes do branco chegar.

Vi o índio ensinando ao índio;
como fazer,
como cuidar.
Vi o índio aprender do índio,
sobrevivendo a partilhar...
usando o arco e flecha,
sem essa fúria de matar.

Descobri em sala de aula;
verdades de admirar!
vi o branco querer a terra e
tudo se transformar.

Florestas foram caindo,
poluídos o rio e o mar.
A cobiça moveu o homem e
Eu vi armas a atirar.

Fechei meu livro e fiquei assim,
com vontade de falar.
Que vi tudo o que não devia;
Depis do branco chegar.
Tirando o índio da floresta e
toda a terra do lugar.
Márcia Nazaré
Enviado por Márcia Nazaré em 16/12/2012
Reeditado em 28/07/2017
Código do texto: T4038371
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