O pulsar incessante.

Dormem os olhos,

Dormem os ouvidos,

Dormem os olfatos e

Dormem os sentidos.

Dorme o paladar,

Dormem os músculos,

Dormem o cérebro e

Dormem os sensitivos.

Dorme a língua,

Com ela, a palavra e a exclamação,

Dormem os nervos,

Dorme a razão.

Dorme a dor,

Dorme o siso,

Dorme as lagrimas,

Dorme o sorriso.

Dorme a esperança e

Repousa a fé.

Só o coração não dorme

Ele sustenta de pé.

Isócrono a pulsar incessantemente

A casa do sentimento de amar

Para todos, há dia e há noite,

Só o coração não é dado repousar.

Dalmo Arraes
Enviado por Dalmo Arraes em 29/12/2012
Reeditado em 31/12/2012
Código do texto: T4059215
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