Quero ser tua mulher
vadia
bandida
louca varrida
ou
outra coisa qualquer...
                     
Quero ver teu nome
jogado na lama
tua cara de louco
ou,  mendigo com fome
lobo 
bobo

louco 
rouco
na calçada da minha fama...
                             
Choras, gargalhas e implora!

Meu cheiro 
teu ópio 
passageiro...
                                  
Segues como um viciado
drogado
maldito
amante...amado...
                     
E
eu
tua...lua...nua...

Sou purpurina, confete...heroína
vem! nas minhas asas viajas
viajante... bailarina...

                   


MARGINAL AMOR***

Este amor, guardado no silencio, e grudado na

retina

Respingando esta ansiedade
Como gotas de uma torneira

vazando
Intermitente... Gotas a gotas

Do mel da boca que canta os

versos
Do suor que este calor faz escorrer
Dos outros líquidos

escorrendo pela alma...

Gotas, gotas, gotas
Assim enquanto tudo se move
Neste mundo

vertiginoso, correndo mundos.

Este amor debruçado sobre a mesa
Cabeça entre os braços

dobrados
Vê-se imerso, em versos
Gotas, gotas, gotas...


Artur Ghuma

Obrigada Artur, a sua interação alegrou-me e valorizou meus singelos versos.
Nana Okida
Enviado por Nana Okida em 06/06/2013
Reeditado em 06/06/2013
Código do texto: T4327808
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