Hoje eu te respondo
e quero que, ouça o meu coração
escrevo-te, daqui desta prisão 
onde me encontro, enclausurada...


E, descarada, nada mais escondo
agora, quando me falta a liberdade
sei quanto, o amor aprisionei
então digo-te, com toda verdade
das grades deste calabouço.

Oh, quanta alegria!
inda que nada ouço
assino esta carta de alforria, direito teu
que por egoísmo meu

Um dia pediste, eu neguei!



Nana Okida
Enviado por Nana Okida em 08/06/2013
Reeditado em 09/06/2013
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