Aos amigos

Eu tenho poucos e bons amigos,

Que meus poemas têm inspirado

Nos mais alegres me lembro deles

E nos mais tristes de meu passado

Já escrevi mais de cem poemas,

E nenhum deles foi dedicado a um amigo ou a um parente

A uma musa ou alguém qualquer

Por isso eu resolvi deixar o meu apreço eternizado

Que sirva então como homenagem aos meus amigos do presente, do futuro e do passado

E se um dia te chamar de amigo tenha certeza que é estimado

Se for meu amigo e precisar de ajuda

Convenço o mundo a ficar do seu lado,

E como sou um poeta, mestre do efêmero e admirador do etéreo

Posso até prometer o fim de seu tedio

A felicidade eterna e o fim da fome no mundo,

Mas ignore estás juras, eu sofro de carência emocional e sou um sonhador incurável

Fora isso eu sou um cara bem estável,

Exceto quando escrevo um poema sobre depressão e outro sobre a alegria logo em seguida

Mas isso só acontece de vez em quando

Aos que já são meus amigos fico feliz por ter sua amizade

Aos que não são, caso desejem ser amigos de um poeta sentimentalista que só escreve esporadicamente, sintam-se a vontade

Aos inimigos, que por acaso neste momento não possuo, mas nunca se sabe o futuro

Digo que não guardo rancor

Desejo apenas que um praga terrível os atinja e que caiam de um precipício

Mas isso não quer dizer que os odeie

E encerro dizendo aos meus amigos: Estou feliz em tê-los encontrado