Tomie Otake
(1913-2015)
 
Estranheza de delirio que se propaga,
nos versos que São Paulo afaga
e que nem toda chuva alaga.

Surrealismo da arte, desse mundo à parte,
que descreve a insânia da verdade esquecida,
na triste era da Pedra Polida.

Acerto de ser o Objeto e o Sujeito,
de um século que não termina
sem metro ou rima.


Homenagem pouca.



Lettré, l´art et la Culture. Rio de Janeiro, verão de 2015.