Majestosa flor

Exalava um perfume

percebido de longe,

digno de uma rosa.

Era de uma simetria ímpar,

um caminhar flutuante,

por demais formosa.

E suas palavras... Ah, doces.

Doces como o néctar,

de repercussão estrondosa.

Pois lá vinha ela

caminhando donzela:

Lá vem a moça, cheirosa.

E seus fios corados,

rubros, alaranjados

como as bochechas, vigorosa.

Misturando-se ao vento,

jogando os cabelos, sedento

daquela poesia em prosa.

Por fora um amor,

simpatia e pudor.

Olhar fatal. Misteriosa.

Assim era Flor,

que fazia jus ao nome.

Mulher. Maravilhosa.

Fernanda Barata
Enviado por Fernanda Barata em 04/06/2007
Código do texto: T513788
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