“AOS POETAS”

São como pássaros e solidão,

Luzes pousadas em postes...

São fontes desaguadas nos olhos,

Seguindo adiante e sangrando as nuvens...

São como miragens e delírios,

Um barco ancorado no Saara...

São nomes e homens ocultos,

Que no mundo não passaram em vão...

São fogueiras queimando no oceano,

Peixes em retidão...

São versos rimados nos lábios,

Transformados em canção...

São como imagens e verdades,

Traços escritos no diário...

São como profetas de nomes diversos,

Que do universo retratam a poesia...

tchellyno
Enviado por tchellyno em 06/06/2007
Código do texto: T516574