As Estrelas

Vi seus versos na porta de madeira

Apreciando a brisa da manhã.

Acho que eram veludo, talvez lã,

Só sei que eles brilhavam qual fogueira.

É assim que seus versos aparecem

Aos meus olhos amargos e escondidos.

São muito mais que lúcidos, polidos

Feito aqueles amores que não cedem.

Eles as vezes calam-se na noite,

Porem sempre retornam feito brasas

Aquecendo meus pés e minhas asas,

Livrando a minha pele do açoite.

Porque seus versos moram nas estrelas,

E em nossa vontade de um dia sê-las.

À poetisa Ledalge pelo carinho e incentivo!