Aos 4.6 da Sra. Minha Genitora

Veja, mãe, que quando o mundo me cansa,

ou então quando me remete ao medo,

recordo sempre tua voz tão mansa

que me guarda de tudo desde cedo.

Veja, mãe, que meu amor por ti dança,

dança de felicidade, tão ledo.

Meu verso por ti tanto amor alcança

que sinto-me Álvares de Azevedo.

Antes tarde que nunca teu presente.

Versos p'ra ti não são versos, são reis,

versos p'ra ti faço mil, de repente.

Parabéns, com verso, mais uma vez

e por manter-se, inexplicavelmente,

uma menina com quarenta e seis.

18 de novembro de 2014.

Carlos E S Dantas
Enviado por Carlos E S Dantas em 19/09/2015
Código do texto: T5387360
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