Poesia via BR-116.

Aqueles dois mil e quinhentos quilômetros

se dissolveram

no momento em que abri aquele livro

Foi como se entre a palma de minhas mãos

você estivesse novamente me sorrindo.

Aquelas páginas exalavam teu perfume

como que uma cópia imperfeita e ti.

Ao ler e re-ler teus poemas

conversava contigo,

um papo nosso, desses tão íntimos

ao pé do ouvido.

Tocava as letras da dedicatória

no desejo de tocar tua pele.

Na ânsia de arrepiar

esse veludo moreno que te recobre todo o corpo

Que queima meu desejo e me impulsiona a sonhar...

Max Olivete
Enviado por Max Olivete em 01/11/2015
Código do texto: T5434500
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