BIÓTICA

Cântico I

A biótica nos traz ocupação, Felicidade

Solicitude, arrependimento e Soledade.

Mercedes a quem as boas obras Custódia faz,

Ao Expedito mensageiro da Graça, Paz.

A Epifânia do Cristo beleza sem igual na historia,

Evidencia dos fieis galardão eterno na Glória.

A alma humilde a bênção do Divino espera,

Do Amado Téo confia anelante a palavra Vera.

Na Aurora da vida o Adelfo do temor se veste,

Cândido espera a promessa do Pai Celeste.

Cântico II

Armando tendas no ermo o homem Prudente

Mira ao alto o Excelso e Benigno Pai Clemente.

Andando solícito em sendas de região Silvestre,

O homem tíbio busca o Lúcio refúgio do Mestre.

Nos Campos sombrios muito alem do horizonte,

A alma Gentil reclama a Cristalina água da Fonte.

Ao Helio que ilumina Felix a expansão, Eleutério,

Lamuriante o homem chora o seu Desidério.

O Magno Régio Pai de toda bondade e Consolação,

Pesando-o em balanças outorga-lhe Conceição.

Cântico III

O Genésio Ícone de Deus Aparecido ao Cosmo se fez

No abismo da escuridão sem rumo andando Valdez.

A voz bradou no Jardim cujo esplendor semelhança Luzia

Voando nas asas do vento rompendo pujante Maria.

Aspásia ao Vidal no Éden traz o Rei com grande Letícia.

O Macário recebe animado, aquela doce e suave noticia.

Uma Auxiliadora foi dada ao Fausto homem do jardim,

Comia dos seus arvoredos, e foi-lhe também Querubim.

Simplício como Pombo vivia folgando Vital Valério.

O Agapito dormia seguro Pompeu, romântico, Aurélio,

Cântico IV

No Éden vivia Pacífico o homem a Deus leal,

Desfrutando Ditosa Ventura em cenas de vida Real.

Pompílio outorgava ao Amado Pai doces louvores,

O Honorato homem líbero era em seus temores.

Fidel ao conselho do Augusto arquiteto andava o Albino

Zelote de excelente horto do qual era inquilino.

Da Macieira saciava bons frutos que a Amada Eva trazia

O universal Basílio visitava o Hilário Adão à brisa do Dia.

Com doces e meigos conselhos guardava o Benedito,

A historia da raça humana projeta se no infinito.