Alma guerreira

Te amo de propósito.

Meu engano e pouca genuinidade

Deixo muito a desejar, quando me encontro a sua frente,

Não quero ser alguém que não seja eu,

Apenas espero me expressar de uma forma clara,

Com uma certa erudição, com alegria, em poucas palavras ser melhor.

Infelizmente nasce uma luta interna

Entre a minha timidez fulminante e minha introversão excessiva

Que nunca atinam nesses eclipses contigo,

Perante essa opressão só costumo falar idiotices, palhaçadas,

Incoerências planejadas e até cometer desastres quase sincronizados.

Por consequência me vejo hipócrita e relutante a sorrisos desajeitados

Que desenlaçam em risos que revoltam a minha alma,

Somente me toca depois que digo

Que mais do que desejar um sorriso ansiosamente louco,

Eu só quero beijos de tua boca.

Dedico o meu silêncio aos dias que contigo viverei,

Os beijos que não roubo, a saudade que vai me fazer voltar atrás.

Olhos cativantes de outono que tenho vontade de amar

Da sorrateira desconfiança, da impiedosa consternação,

No mísero rebato,

No meio deste mundo que me dá sinais que está fora do sórdido

E daqui a pouco será experiencia que resta,

Atenúas meus preconceitos, minhas fraquezas, infringes

Amedrontas meus medos, desquicias minhas baixezas.

No meio da vida vejo-te linda e te amo de propósito,

Peço desculpas antecipadamente,

Mas sou honesto com o que eu sinto nos assíduos às vezes

No ínfimo nunca,

Uma breve eternidade de sempre.

Vil Becker
Enviado por Vil Becker em 10/02/2017
Reeditado em 10/02/2017
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