sangue do meu sangue

Meu sangue. Sangue meu.

Maior e única riqueza que parece ter-me restado.

Já fui majestade, hoje sou plebeu.

Mesmo assim permanece a meu lado.

Lutando e brigando por uma guerra que parece perdida.

O sangue do meu sangue me conforta.

A meu lado, vejo cada lágrima que lhe deixa a face despida.

Também vejo sua mão estendida para me tirar da derrota.

Lágrimas que também derramo ao escrever essa canção Que talvez não explique tudo, nem explique minha gratidão.

Sei que a vida é como uma guerra. E numa guerra é cada um por si.

Mas o sangue que corre em suas veias. É o mesmo que corre aqui.

E quando desfruto da lucidez que me resta.

Vejo-te como um grande guerreiro.

Que merece alcançar sua meta

E a maior de todas as metas, é ser feliz por inteiro.