Balada do Ventre
Quando eu me encontrava
envolto em tua carne,
deitado em sua bolsa
À desconhecer maldade e frio
O que eu era? Era bobagem me precipitar
Quando eu estava em sono quente
entalado em ventre
Estava vivo mas não sabia
Repousava dormente
E o que eu era? Era besteira me adiantar
Enquanto eu me moldava
em tua forma a mim untada
Eu era impávido em tua morada
Era isso o que eu era,
um inocente numa quimera
* à minha mãe e grande amiga Janete Salles