Balada do Ventre

Quando eu me encontrava

envolto em tua carne,

deitado em sua bolsa

À desconhecer maldade e frio

O que eu era? Era bobagem me precipitar

Quando eu estava em sono quente

entalado em ventre

Estava vivo mas não sabia

Repousava dormente

E o que eu era? Era besteira me adiantar

Enquanto eu me moldava

em tua forma a mim untada

Eu era impávido em tua morada

Era isso o que eu era,

um inocente numa quimera

* à minha mãe e grande amiga Janete Salles

Ricco Salles
Enviado por Ricco Salles em 07/08/2018
Código do texto: T6411708
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