Amigo e irmão.
Ele vive em meio à fumaça,
De seu cigarro vaporoso,
Gosta dos momentos com a taça,
Daquele vinho amistoso,
Em seu violão encontra amigo,
E não larga de sua companhia,
Quando sozinho e sem abrigo,
Põe-se a criar saudosa melodia,
Ele é muito quieto e misterioso,
Soltando seu humor na fumaça,
Daquele cigarro honroso,
Há quem o chame de vagabundo,
Com razão, e sem discórdia,
E assim vive, em segredo profundo,
Ele gosta de conhaque com mel,
Amo esse cara, e com ele convivo,
Meu saudoso irmão, Rafael.