São Paulo, minha São Paulo

Onde é que foi parar aquela loja de sapatos

Me diz onde é que eu tiro duas fotos ¾

Cadê a padaria que havia ali na esquina

Ninguém sabe de nada e se sabe não ensina

Nem mesmo o colégio que ostentava com orgulho

O nome do patrono...Foi levado com o entulho?

E até mesmo o despachante, a gráfica e o hospital

Particular ou publico...por fora tá tudo igual

E se você não acha-los

O problema é seu... Dirão

Mas logo que encontra-los

Todos lhe perguntarão

Das luzes multicores que iluminavam as ruas

Com prédios mal vestidos naquele imenso cartaz

Oh! Nas vestes desbotadas, minha cidade seminua

Eu vejo como eras bela...Envolta a tantos ideais

E por certo há quem queira que permaneças assim

Quando há outros que suplicam de volta aquela cidade

Escondida na saudade feita de concreto...enfim

Eu, já escolhi um jeito de sentir felicidade

Que é viver na cidade que eu trago dentro de mim

São Paulo, minha São Paulo a cidade onde eu nasci

petronio paes frança
Enviado por petronio paes frança em 08/11/2007
Reeditado em 28/02/2010
Código do texto: T728423