PROFESSORES, ELES E ELAS… E, SUAS ETERNAS LIÇÕES.

Hoje estarei, nestes singelos versos,

Versando sobre Professora e Professor;

Que traziam em seu corações, imersos,

A sabedoria, a doação e o amor.

Fossem eles Professores primários

Ou, fossem Professores do segundo grau;

Traziam em cores vivas em seus diários

Lições de escola, família, em ser cordial.

Quando eles entravam na classe…

Ah! Partículas de céu ali chegavam;

Nunca imaginei que gestos falassem,

Ah! Mas, os gestos deles…Falavam.

Ele ou ela, com seus jalecos brancos

Ambos, traziam a paz até no olhar;

Olhares serenos e sorrisos francos,

Viviam pelo divino dom de ensinar.

Sobre a mesa de madeira deixavam

Os seus livros e a caderneta de chamada;

E, para cada um serenamente olhavam,

De forma que até nossa família era amada.

Sem contar aqueles doces " Bom Dia",

Que tocavam tão fundo a nossa alma,

E, cada um de nós a chamada respondia,

E, os nomes eram chamados com calma.

Ah! E, quando um de nós faltava, então…

Parando a chamada, a professora inquiria:

"Alguém de vocês tem notícia do João?

Ele não faltava à aula um só dia…"

Se tudo bem…Abria novamente o sorriso,

E, findando a chamada, de forma serena

Dizia: Vamos estudar…Estudar é preciso,

Para que não tenham mentes pequenas.

E, a aula, assim prosseguia. Como assim?

Até então, "foi feita" apenas a chamada;

Não! Pelo menos pra você e para mim,

Uma das melhores lições já foi dada.

Nunca imaginei que os gestos falassem.

Mas, inda hoje escuto vozes tão ternas;

De jaleco branco eram anjos na classe,

E suas doces lições…Ah! São eternas.

Amarildo José de Porangaba
Enviado por Amarildo José de Porangaba em 28/05/2022
Código do texto: T7525894
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2022. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.