DEDICO À TOA I
Princesa aceite
a corte curta
desse pouco plebeu
sem corte da censura
sem praga de ateu
O som do rádio
no ouvido colado.
O som do cine lotado
Um filme erótico
de fácil aceitação.
Deixe-me dizer
de minha forma
de sobreviver:
Um muito de arte no sangue
sorriso sabre de mangue
caranguejos pelo chão
Um corpo dentro da alma
Uma voz sempre calada
qual uma lâmina calma
Um sol sem luz
Solidão.