A filha da noite estrelada

Nem as constelações, nem a história ousaram se atrever de tentar provar

Que a cabeleira de Berenice era tão bela quanto a da filha da noite estrelada

A dela, tingida com o fogo dos vulcões, nunca foi preciso comprovar

Que suas tintas da cor do Cosmos a deixam determinada

O espírito de negação nela surge quando o cipreste emerge

Por querer continuar a pintar seu coração para fora de sua anatomia

Protetora de seus sonhos, contra tudo e todos ela diverge

E na noite estrelada, cataloga o céu em sua própria astronomia.

Lucas Doe
Enviado por Lucas Doe em 14/11/2023
Código do texto: T7931870
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