Brota um conto
Que num ponto é poesia
Noutro é prosa

Acolá alegoria.


Chora quem tanto explora
O que chega na madrugada

Invade o dia para amada

Sabor ou dissabor

Quem poderá dizer que não é por amor.

Lápis no papel o escrito
Chega-lhe então o grito

Dum prazer que nem se imaginava

Poesia.

Da apatia à vivacidade
Para deixar nas linhas fantasia ou realidade
Prazer em dar prazer a quem mesmo distante
Se emociona do que sai
errante.