Às Vítimas das Enchentes no Rio Grande do Sul
Nas águas revoltas do Rio Grande,
Onde a chuva se torna fúria e dor,
As casas se afogam, o solo se desfaz,
E o coração da terra chora sem pudor.
As famílias, outrora unidas pelo lar,
Agora enfrentam a tragédia em desespero,
Mães, pais, filhos, irmãos, todos abraçados,
Na luta pela vida, no medo do derradeiro.
Silvane, Ariel, Andrigo e Paloma,
Nomes que ecoam na memória da dor,
Foram levados pelas águas impiedosas,
Deixando saudade, vazio e clamor.
Artemio e Ivonete, Natália desaparecida,
A família Cobalchini, unida pelo amor,
E os pequenos Carlos e Kauane, tão jovens,
Partiram, mas suas almas brilham no céu com fulgor.
Ó Deus amado, olhe por essas almas sofridas,
Dê-lhes paz e guarde-as em seu abraço eterno,
Que a solidariedade e a esperança floresçam,
Para que, juntos, possamos reconstruir o inverno.
Às vítimas das enchentes, nosso lamento,
Nossas preces, nossos corações em pranto,
Que a força da comunidade e o amor fraterno,
Sejam o alicerce para um novo recomeço, tanto.
Que a chuva cesse, que o sol brilhe novamente,
E que a memória desses entes queridos,
Nos inspire a cuidar da terra, da vida, do presente,
Com respeito, compaixão e olhos sempre abertos.
Que a solidariedade seja a ponte que nos une,
E que, juntos, possamos secar as lágrimas do céu,
Para que, um dia, o Rio Grande sorria novamente,
E as vítimas das enchentes encontrem a paz no véu.
Que a esperança floresça como a relva após a tempestade,
E que a memória dessas almas queridas nos guie,
Para que, mesmo na dor, possamos encontrar a unidade,
E construir um mundo onde a vida e o amor nunca se esqueçam.
Os nomes mencionados na poesia são fictícios e foram utilizados apenas como uma forma de homenagear todas as vítimas de maneira simbólica. Eles representam todas as pessoas que foram afetadas pelas enchentes no Rio Grande do Sul, mas não correspondem a indivíduos reais. A intenção é prestar uma homenagem respeitosa e trazer consciência sobre os impactos desses eventos naturais nas vidas das pessoas.
IA