FERNANDA
Com seu leve sorriso torto,
Charme que marca um pouco do rosto;
Sandálias carrega no árduo oficio
De fazer amigos e arrancar sorrisos.
Dança, com o dom que tem de ser feliz,
Mais um, entre tantos, o seu chamariz
Negros cabelos que o vento balança
Ao caminhar pela vida a garota não cansa.
Desafios não vê, pois olha além
Do que todos enxergam, enxerga um porém;
Fernanda não vive, faz coreografia;
Fernanda caminha, na sua maestria.
E o tempo da dança e o tempo da música,
Às vezes não para, às vezes não muda!
Fernanda que encena serena a menina mulher,
com seu sorriso torto de quem sabe o que quer...