SUA PERGUNTA
SUA PERGUNTA
Você sempre pergunta como encontrar a paz,
Mas, talvez, devesse mudar primeiro a si mesmo;
Veja que agimos pouco, reclamamos demais,
E o mundo louco vaga sempre a esmo...
E você me inquire numa razão hipnótica,
Seus olhos transcendentes, sem lógica,
Seu riso translúcido, vago e sereno:
Neste impreciso mundo pequeno,
É onde vaga toda a esperança !
E não quero mais, nem menos distância,
Quero antes o trilho das coisas simplórias,
Quero a leve paz sem brilho de extravagância,
Como o próprio céu escreve a suas histórias !
Ah, se você sempre pergunta como encontrar a paz,
Talvez devesse mudar primeiro a si mesmo;
Veja que agimos pouco, reclamamos demais,
E esse mundo louco vaga sempre a esmo.