Paz
Paz
Meus olhos não veem senão imagens que se desfazem
Como se tudo fosse demasiado rápido para o meu pensamento
As cores se confundem em franjas esbranquiçadas
E as pessoas se fundem como almas em expansão
Me movimento lento entre todas as coisas, um estranho
Possesso da paz que delas me desvincula
Partícipe do plano onde tudo é mais ou menos o mesmo
Observando extático, não o movimento de seres e coisas
Que é sempre mais ou menos o mesmo
Mas o movimento dentro de mim, que tanto os transforma!
(Djalma Silveira)