A VERDADE E A MENTIRA!
COMENTÁRIO:
Como nos reunimos, com honrosas exceções, mesclados com a Verdade e, com a Mentira, no bel-prazer dos participantes idôneos ou, não! Vejo os disparates evoluindo da disparidade dos dois vocábulos heterogêneos, por isso, lhes apresento um meu poema (inédito), dando causa e razão de fugirmos da Mentira, em qualquer situação que Ela se nos apresente! O meu Poema é atual, mas, se refere ao embate que transcorre desde o início da humanidade terrena.
A VERDADE E A MENTIRA
Por caminhos tortuosos
A verdade se desgasta,
Por alamedas suntuosas
A mentira se alastra!
Gotejando, a verdade flui,
Em percalços de maldade,
Nesse ínterim, a mentira,
Jorra com intensidade!
A mentira é fiadora
De toda a falsidade,
Enquanto a verdade...
Sufoca-se na iniqüidade!
A mentira e a verdade
Mesclam-se pela vida,
A primeira é aceita,
A segunda... Esquecida!
Com o “exterior” mandando
No ego da humanidade vã,
A mentira, em combate...
Derrotará a verdade sã!
O egoísmo e o orgulho
Do ser humano atual
Faz da mentira um anjo
E, da verdade... Chacal!
A infâmia segue a mentira
Que vai se aderindo à difamação.
A honra, pobre e esquecida,
Medra, com a verdade no chão!
Nem Jesus, o salvador!
Da mentira se escapou,
Sua verdade límpida...
Ao calvário o levou!
No paraíso da ventura
Não haverá miscigenação.
A verdade é água pura,
A mentira: vil dejeção!
Sebastião Antônio BARACHO.
conanbaracho@uol.com.br