Um Deus Grego

Um Deus Grego, amante da sabedoria,

um pensador enfadado ao amor...

A poesia, a alma da própria razão...

A mulher, o símbolo de tudo,

o corpo...

Enciclopédia da existência...

Eternizou-se, o papiro sagrado do ventre mulher...

A cada taça do vinho sagrado,

o orgasmo da sagração!

A cada beijo, o amor, o tesão...

O pênis!

Pendão da criação,

simbolo amor!

A vagina!

Berço da magistratura vida...

As danças e as canções iluminam o prazer...

Envolta em beijos, apalpes e balbucias, ficas excitada...

Ao sentir-se invadida, explode em taras e anseios libidinosos...

O dorso dobra-se a procura da gestação vida...

O pênis! Faz-se aturdida pelo estonteio do gozar, desfalecer...

A relva envolve junto as brumas, altar do teu desfalecimento

lírico, erótico.

Ao jorrar da seiva, recrias a criação.

Vida!

Baco, este Deus Grego que habita cada um de nós em nossa essência...

Essência que produz a química do desejo, do sexo mais voraz...

Capaz de abalar e reconstruir a vida pela forma mais singela, o amor!

Baco, que traz na poesia o encanto de Eros...

O cupido das mil faces...

O amor transcende o tempo e eterniza gerações, sem ele nada existe...

A difusão perfeita, homem, mulher, amor, vida, sexo,

eternidade, prazer, a fisiologia energética do viver...

Baco “Deus Grego” do amor ritualizado e eternizado!

Um brinde ao Deus e ao amor, Zeus concedeu a perfeição!

Carlos Sant’ Anna

Bruxo das Letras
Enviado por Bruxo das Letras em 23/09/2009
Reeditado em 01/10/2009
Código do texto: T1826665
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.