POR UM POUCO DE PAZ
Estou cansado, conclusões quero tirar,
Entender o homem fracassado e até cruel,
Com inteligência para ousar, criar sorrisos,
Amar o próximo sem alimentar seus ódios,
Ter consciência para criar a paz que desejamos,
Tendo a mãe tão sublime para gerar seus filhos,
Nem ultrajar a pureza da criança inocente,
E reverenciar o idoso que ainda quer viver.
Canso ver repetições de tantas maldades,
Que por ambições até alimentam guerras,
E dos destroços que sobram das tragédias,
Mães que perdem seus filhos nos escombros,
Choram vendo seus corpinhos dilacerados,
Tão pequenos e não podem mais mamar,
Pois sucumbiram nas idades das inocências.
Buscam depois após tantos ódios acumulados,
Um tratado de paz para justificar seus erros,
E procuram satisfazer vaidades que almejam,
Quem sabe um Prêmio Nobel de Paz tão cobiçado,
E são reverenciados como heróis de tais façanhas,
Pois conseguiram apagar como mediadores,
Uma guerra que tirou vidas e destruiu economias.
Não entendo ameaças de destruição em massa,
Com bombas nucleares já testadas e amaldiçoadas,
Capazes de destruir cidades inteiras e até nações,
Sem medirem as consequências de seus átos,
Tantas são as vidas inocentes que poderão morrer,
Nem precisando de confrontos entre soldados,
Pois um botão conduz o míssil que tudo arrasa.
Queria que houvessem calmarias jamais quebradas,
Guerras fossem suprimidas e restarem as saudades,
Para homenagear os heróis que sucumbiram,
E nunca jamais as nações se digladiassem,
Procurando então viverem em santas harmonias,
Cuidando do planeta terra que Deus nos agraciou,
Plantando sementes que gerassem amor e não ódios,
E um pouco de paz se tornasse então eterna.
11-11-09