ENTARDECER NO LAGO

Às margens do lago, fico contemplando

O singular espetáculo do arrebol

Refletido nas mansas águas cristalinas

No ostentoso momento do por do sol.

Sob as águas, folhas secas balançam

Qual barquinho de papel. Logo a frente,

Com o sopro brando do vento, sem rumor,

As águas beijam as pedras sutilmente.

Ás margens do lago, as horas passam,

O dia vai perdendo a claridade,

O Sol, rei dos astros, já não brilha.

Em tudo há nostalgia... uma saudade!

Um sabiá matreiro canta longe, escondido

Na copa de uma árvore, doce melodia

Saudando a exuberante noite que aproxima.

Assim, a luz se apaga, finda-se o dia!

Artemis Romni
Enviado por Artemis Romni em 18/12/2009
Código do texto: T1985084
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