LIBERDADE E PAZ
Dispo-me do irredutível luto
Que teima em pousar sobre meu riso.
Entrego ao vento, a roupagem do passado
Para que possa deixar no vácuo da noite
As limitações impostas pelo medo.
Sem segredos, liberto-me e despeço-me
do amargo tempo dos infelizes.
Parto, com a candidez infante,
Que jorra dos dentes brancos da paz.
E nesse metamórfico momento,
Meu coração dá a luz
A nudez da liberdade.