Sublime sinfonia . . .

Cai serena a tarde, me toma um desejo imenso de ficar só

Diante dos olhos o arrebol, vem a emoção e o corpo chora

E ali, entre a beleza divina e a quietude, uma reflexão pura

Eu, simples criatura e as ondas que se quebram mar à fora

As gaivotas em revoada, se juntam àquela paisagem linda

E a beleza se torna infinda, com barquinhos vindo embora

Um quadro acima de qualquer artista, uma arte do Criador

Eu, feliz admirador e as ondas que se quebram mar à fora

Quase noite, eu ali sòzinho, menos tenso, o Sol já desce

Ouço ao longe uma prece, um som que a minh´alma aflora

Algo tão sublime, tão divino, uma das mais belas sinfonias

A hora da Ave Maria e as ondas que se quebram mar à fora