Olhos e mãos

Olhos que fitam o azul celeste

Pensando em um dia desvenda-lo

Olhos que veem vultos por detrás de ideias

Sabem da capacidade do poder imaginário.

Ousadia das mãos...

Plantam e criam

Remetendo os seres ao mais adiante mundo

Ser que fica desnudo

Ser que fica vestido

Todo e qualquer atributo.

Olhos que mergulham em longínquas profundezas

Tirando o corpo físico do lugar comum

Olhos que trafegam no vão e vêm de letras

Na mão e contramão de amores e lendas.

Mãos de um ser...

Rápidas, elas desvendam segredos

Revelam medos da mais delicada forma

Transmitem o que dos olhos já foram vistos...

Ou até mesmo o que gostariam de ver.

André Anlub

Site: poeteideser.blogspot.com

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