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Todos buscam pela paz.

Porém, ninguém a pratica

[dentro de si].

Reconhece-se que o labor interior,

Permeado pelo silêncio da alma,

Traz as sementes necessárias

Para o cultivo do bem.

Cultivar o bem nem sempre é atrelado à paz.

Mas o bem é a própria paz.

Desnuda, seios gélidos e face rubra.

A mistura do transparente com o rubro do ser.

Transparece da essência grandiosa.

Encoraja e entusiasma as energias.

Surge em momentos de VIDA.

Some em momentos de vida.

A luz dos olhos sofridos,

A pureza do semblante inocente,

As mãos unidas num momento de fé,

Os pés entrelaçados no leito de amor.

[momentos de luz e de paz]

Uma existência inteira vivendo e tentando.

A busca eterna pela felicidade.

A suposta contrariedade providencial

E o sofrimento fugaz da vida.

A compreensão infinita do eu,

O amor eterno do hoje,

A compaixão, o reconhecimento, a caridade da VIDA.

Tudo é bem, tudo é paz.

Mas tudo é humano, serenamente imperfeito.

Tudo é a busca, não o fim da jornada, a conclusão.

Todos são mestres de si e o crescimento ocorre...

Ao superarmos nossos mestres.

A paz é alcançável para aqueles que buscam.

Mas foge das mãos daqueles que, pedindo esmolas,

Contentam-se com a tranqüilidade.

[e pensam encontra-la fora de si].

Colibri
Enviado por Colibri em 16/02/2007
Código do texto: T384026