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Todos buscam pela paz.
Porém, ninguém a pratica
[dentro de si].
Reconhece-se que o labor interior,
Permeado pelo silêncio da alma,
Traz as sementes necessárias
Para o cultivo do bem.
Cultivar o bem nem sempre é atrelado à paz.
Mas o bem é a própria paz.
Desnuda, seios gélidos e face rubra.
A mistura do transparente com o rubro do ser.
Transparece da essência grandiosa.
Encoraja e entusiasma as energias.
Surge em momentos de VIDA.
Some em momentos de vida.
A luz dos olhos sofridos,
A pureza do semblante inocente,
As mãos unidas num momento de fé,
Os pés entrelaçados no leito de amor.
[momentos de luz e de paz]
Uma existência inteira vivendo e tentando.
A busca eterna pela felicidade.
A suposta contrariedade providencial
E o sofrimento fugaz da vida.
A compreensão infinita do eu,
O amor eterno do hoje,
A compaixão, o reconhecimento, a caridade da VIDA.
Tudo é bem, tudo é paz.
Mas tudo é humano, serenamente imperfeito.
Tudo é a busca, não o fim da jornada, a conclusão.
Todos são mestres de si e o crescimento ocorre...
Ao superarmos nossos mestres.
A paz é alcançável para aqueles que buscam.
Mas foge das mãos daqueles que, pedindo esmolas,
Contentam-se com a tranqüilidade.
[e pensam encontra-la fora de si].