QUIETUDE INTERNA

Ouço os passos que transitam na calçada.
Calmamente pois é alta madrugada.
E a quietude é como asas a abraçar.
Quem passeia, mente alheia, pensa nada.
Sua alma se alonga na passada.
Pois é cedo, nada pode perturbar.

O passeio é velado pela lua.
Que altaneira, trajetória que é sua.
Tão faceira pela noite a pratear.
As estrelas iluminam toda a rua.
Faiscantes, a beleza acentua.
Viajoras, são parceiras do luar.

Quem caminha não precisa de lanterna.
Pois a luz vem da quietude interna.
Conquistada pelo lento meditar.
Uma prática tão antiga e bem moderna.
Traz ao homem doce aura, sempre terna.
Radiância transmutada em amar.

Estrela Radiante
"imagem do Google"
14/03/2013
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Regina Madeira
Enviado por Regina Madeira em 15/03/2013
Reeditado em 15/03/2013
Código do texto: T4189854
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