QUE NUNCA ME FALTE A VOZ




Eu canto o canto que a vida
Desde cedo me ensinou
Sem regência ou maestria;
Emociona-me cantar o amor...
Um cantar despretensioso
Apenas pelo prazer,
Um cantarolar gostoso
Que me alimenta o viver.
Canto se estiver tristonha
Em coro com a solidão
Que em noites de insônia
Massageia-me o coração.
Eu canto até quando choro
Para o pranto afugentar
E é cantando que imploro
A voz nunca me faltar.