Poeta das calçadas

Sou poeta das calçadas,

Das noites, das madrugadas,

Do brilho que vem do luar.

Sou poeta das calçadas,

Das campinas orvalhadas,

Da canção dos tangarás.

Sou poeta das calçadas,

Faço versos nas estradas,

Carrego caneta e papel.

Sou poeta das calçadas,

Das lindas histórias de fadas,

De poemas, de cordel.

Sou poeta das calçadas,

Das petúnias perfumadas,

Dos lírios do campo em flor.

Sou poeta das calçadas,

Das quatro estações amadas,

Sou poeta do amor.

Sou poeta das calçadas,

Tenho letras inspiradas,

Nos risos, nos prantos seus.

Sou poeta das calçadas,

Me inspiro em coisas sagradas,

E vindas nas graças de Deus.

Valério Márcio
Enviado por Valério Márcio em 18/05/2007
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