A(corda)!
 
Numa ponta, uma querência,
Na outra, um malmequer,
E eis o que podem os meus demônios;
Entre uma árvore e outra
Uma corda amarrada e uma gangorra;
Pra frente e para trás vou me pensando,
Pesando-me, condenando-me,
*
O céu azul como nunca! e isso me é sarcástico?*
Gangorreando e me martirizando...  
 
Uma das pontas das cordas se desprende me atinge -
A do malquerer -
E a única coisa que me embala é um autoestrangulamento.
 
 

 
Ana Liss
Enviado por Ana Liss em 23/03/2016
Reeditado em 23/03/2016
Código do texto: T5582708
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