O AINSA
Já não dirijo a palavra rouca,
De tanto clamar ao mundo
Por mais justiça e bondade;
Agora me dirijo à Criadora
Das altas nuvens e dos oceanos profundos,
E a palavra expressa o que chamo de verdade.
Clamo às forças obreiras da Natureza
Que empoderou a mente humana
Com a luz da inteligência,
Que não lhe deixe faltar a luz do bom senso
E a boa vontade de encurtar a desumana
Distância entre a riqueza e a pobreza,
Mãe da ganância e dos atos de violência
Que grassam sem recato neste mundo imenso.
Obs.: ainsa significa não violência.