Na contramão
Na camisa surrada
Encharcada de suor
O pó da estrada
Só me faz sentir melhor
Sigo nas asas do vento
Eu vivo na contramão
Das luzes em movimento
Que aceleram meu coração
Na calca jeans desbotada
Eu levo todos os ais
Que se esparramam na estrada
E logo o vento desfaz
Vou com a mochila nas costas
Respiro a liberdade
Na brisa que o vento sopra
E me livra das vaidades
Vaidades que deixei lá na cidade
Dos homens sérios de cara lavada
Que acham que a felicidade
Tem que ser branca, de seda e engomada.
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Cada um na sua
Eu não tenho nada contra e nem a favor
Muito pelo contrario...