Na contramão

Na camisa surrada

Encharcada de suor

O pó da estrada

Só me faz sentir melhor

Sigo nas asas do vento

Eu vivo na contramão

Das luzes em movimento

Que aceleram meu coração

Na calca jeans desbotada

Eu levo todos os ais

Que se esparramam na estrada

E logo o vento desfaz

Vou com a mochila nas costas

Respiro a liberdade

Na brisa que o vento sopra

E me livra das vaidades

Vaidades que deixei lá na cidade

Dos homens sérios de cara lavada

Que acham que a felicidade

Tem que ser branca, de seda e engomada.

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Cada um na sua

Eu não tenho nada contra e nem a favor

Muito pelo contrario...

petronio paes frança
Enviado por petronio paes frança em 12/11/2007
Reeditado em 06/12/2010
Código do texto: T734672