A PAZ, HUMANAMENTE
Juliana Silva Valis


Quem nos dera mais templos de alegria

Onde a paz pudesse estar humanamente

Na luz sublime que o amor nos irradia,

Além da dor que nos invade, de repente...



E, na verdade, somos feitos de esperanças

De emoções, como ondas do infinito,

Como sondas dos corações e das lembranças,

Sentimentos nesse tempo tão aflito...



Pois os ventos dos dias que se vão

Tão céleres, nas paisagens sempre humanas,

Tornam-se versos da vida em profusão,

Assim, dispersos na memória, como chamas

Da paz sublime que abastece o coração

E tua alma quando, assim de fato, amas. 


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